Investigar, julgar e punir: PSOL RS reafirma o compromisso na luta contra Bolsonaro e bolsonarismo!
Nesse sábado (26/11), o PSOL RS realizou a última plenária do ano de 2022. Com diversos militantes, filiados e simpatizantes, o partido reafirmou seu compromisso de combater as ideias bolsonaristas no estado e em âmbito nacional.
26 nov 2022, 17:13 Tempo de leitura: 4 minutos, 45 segundosNesse sábado (26/11), o PSOL RS realizou a última plenária do ano de 2022. Com diversos militantes, filiados e simpatizantes, o partido reafirmou seu compromisso de combater as ideias bolsonaristas no estado e em âmbito nacional.
Em meio a manifestações golpistas após a vitória eleitoral de Lula, o PSOL está atuando fortemente para que Bolsonaro e todos bolsonaristas envolvidos nessas manifestações sejam julgados e punidos, por atentarem contra a democracia e contra a vontade da maioria da população brasileira.
Luciana Genro, deputada estadual e presidente do PSOL RS reafirmou a importância da mobilização no próximo ano: “O PSOL precisa estar ao lado da população na luta pelo cumprimento das promessas de campanha feita pelo presidente Lula. A taxação das grandes fortunas, o aumento real do salário mínimo, a permanência do Bolsa Família no valor de R$600, com a inclusão de R$150 a cada filho das pessoas cadastradas no auxílio. O PSOL precisa de independência para cobrar por esses avanços para a população brasileira”, afirmou Luciana.
A plenária foi organizada no intuito de se fazer um balanço das lutas desse ano e organizar a luta do partido para o ano de 2023. O PSOL é o partido de esquerda que mais cresceu nos últimos anos, por isso, a militância do partido reafirmou a responsabilidade com as lutas do povo brasileiro.
Fernanda Melchionna, deputada federal reeleita pelo PSOL apontou a grande vitória contra o bolsonarismo nessas últimas eleições. “É muito representativo que um presidente não tenha se reeleito, em uma eleição dominada pela máquina pública. Com o uso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) fazendo bloqueios indevidos em estados que o Lula estava à frente nas pesquisas, com incentivo de fake news contra o Lula e candidatos da esquerda e após as eleições, com o fortalecimento dos atos antidemocráticos que acontecem no país. O PSOL precisa de independência para lutar que esses golpistas sejam investigados, para que a extrema direita seja combatida, e para que o PSOL se postule cada vez mais na esquerda brasileira.”
Bernadete Menezes, integrante da executiva nacional do PSOL reafirmou sobre a diferença entre independência e oposição. “Nós não seremos oposição ao governo Lula, não é isso que independência política significa. Nós apoiaremos todos os projetos que sejam benéficos ao povo brasileiro. Lutaremos pelo fim do teto de gastos, uma medida antipovo da burguesia”, destacou Bernadete.
A executiva estadual do partido fez uma análise das últimas eleições, com as vitórias importantes no legislativo estadual e municipal e também no papel importante do PSOL nas chapas majoritárias. Pedro Ruas, candidato a vice-governador e atualmente vereador de Porto Alegre, afirmou a importância da unidade no estado. “O certo era realizar a unidade com o PT no estado e o apoio ao Lula nacionalmente. O PSOL foi consequetente com sua ideologia ao compor com Edegar, com a chapa para o senado, encabeçada por Olívio Dutra e com a participação de Roberto Robaina. Mas agora precisamos de independência política, o PSOL agora não precisa compor o governo Lula. Nós não somos obrigado a compor com Lira (Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados e candidato à reeleição na próxima legislatura), não somos obrigados a compor com a burguesia. Mas vamos apoiar o governo em todos projetos que sejam importantes ao povo”, concluiu Ruas.
Matheus Gomes, vereador de Porto Alegre e deputado eleito pelo PSOL, falou sobre a importância do PSOL levantar a bandeira do desbolsonarização do Brasil: “precisamos de mudanças reais na vida do povo brasileiro. O que leva adiante a ideia de que o PSOL precisa seguir independente, é o perfil anticapitalista, ecossocialista, de luta de classes. Mas a luta política é diferente dos anos anteriores, estamos entrando em um governo com uma oposição forte do bolsonarismo fascista. Não podemos nos confundir com a oposição fascista, de maneira alguma”, destacou Matheus.
“Sejamos realistas, exijamos o impossível”, com a frase das mobilizações de maio de 1968, com uma grande participação da juventude, Roberto Robaina, vereador de Porto Alegre e presidente municipal do partido, destacou o papel do PSOL nesse próximo período. “O PSOL é um partido que precisa seguir exigindo o impossível. A sociedade só muda quando um setor político esteja organizado para que isso ocorra, se não, a sociedade nunca mudará”, destacou Robaina.
Karen Santos, vereadora de Porto Alegre pelo PSOL e primeira suplente de deputada estadual, “520 anos de quilombos, greves, boicotes, retomadas. Não basta apenas resistir nesse governo. Precisamos de um sistema diferente, que pense na população, nos direitos. Para fazer uma mudança social, precisamos debater uma mudança profunda na nossa sociedade, que questione o que estamos vivenciando”, concluiu Karen.
Neida Porfírio, integrante da Construção Socialista, destacou da importância de se tomar cuidado da audiência que a política neofascista está tendo na população. “Essas pessoas estão indignadas com o sistema, as pessoas estão indignadas com a política. Nós precisamos de independência frente ao governo para fortalecer o PSOL e combater essa política que infelizmente está tendo entrada nesses setores.”, afirmou Neida.
A plenária foi encerrada com a intervenções da militância presente
A íntegra do evento pode ser assistida através do canal do PSOL RS no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=Vx7M0TYmXLg