“Nossa obrigação primeira é combater a fome e a miséria”, diz Pedro Ruas sobre programa de governo ao RS
O PSOL-RS realizou neste sábado (12/02) uma reunião de seu diretório estadual aberta a filiadas e filiados para debater a construção do programa de governo que o partido irá apresentar na disputa estadual.
12 fev 2022, 18:08 Tempo de leitura: 2 minutos, 25 segundosO PSOL-RS realizou neste sábado (12/02) uma reunião de seu diretório estadual aberta a filiadas e filiados para debater a construção do programa de governo que o partido irá apresentar na disputa estadual. Pré-candidato a governador, o vereador Pedro Ruas enfatizou que a prioridade do PSOL será o combate à fome e à miséria. “Essa é a luta das lutas, é o que vai balizar a existência do nosso programa. Nossa obrigação primeira é combater a fome e a miséria”, disse.
Mais de 140 pessoas de todas as regiões do estado participaram da reunião, que ocorreu de forma online e foi coordenada pela deputada estadual Luciana Genro, presidenta do PSOL gaúcho, contando também com a participação da deputada federal Fernanda Melchionna e do vereador Roberto Robaina.
Luciana Genro informou ao conjunto da militância as decisões tomadas pela Executiva Estadual quanto às eleições, como a indicação ao conjunto do partido, para debate, do nome do vereador Roberto Robaina para concorrer ao Senado. “O Roberto Robaina, com sua capacidade política e de enfrentamento, é um nome fundamental para integrar a nossa chapa”, disse.
A deputada ainda falou sobre a busca por uma aliança com PCB, UP e PSTU – onde, neste caso, caberia a um partido aliado a indicação da vaga de vice-governador. “Vamos buscar com nossos possíveis aliados que a vaga de vice seja ocupada por uma mulher negra, entendendo que é fundamental o protagonismo das mulheres negras e da luta feminista e antirracista em nosso estado”, disse a deputada.
Além do combate à fome e à miséria, o programa de governo do PSOL ao estado deve abordar políticas de combate ao desemprego, que no Rio Grande do Sul já atinge mais de 500 mil pessoas, e o enfrentamento às isenções fiscais concedidas a grandes empresas sem fiscalização e transparência. “Essas isenções já passaram de R$ 10 bilhões no governo Leite. Isso tem que ser revisto imediatamente. É muito dinheiro doado aos mesmos de sempre”, criticou Pedro Ruas.
O pré-candidato ainda ressaltou que o programa do PSOL deve apontar de onde sairão os recursos para a implementação das propostas e apostar na participação e na mobilização popular para garantir mudanças. “Nosso programa tem que refletir a história e a vocação do PSOL. Um programa forte e duro, de enfrentamento à burguesia, mas que apresente as condições de ser implementado e se apoie na participação e na mobilização popular para garantir as mudanças necessárias”, explicou.
Mais de 20 grupos de trabalho (GTs) estão sendo organizados para a consolidação do programa de governo em diversos eixos. A expectativa é que até a primeira quinzena de maio cada GT sistematize as propostas temáticas e uma plenária estadual do partido possa debater e aprovar a versão final do programa.